
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
my home is my head
eu sempre achei q a pior sensação do mundo fosse a tristeza, o ódio, a solidão, a insegurança...mas eu descobri q a pior sensação do mundo é não sentir nada
é não conseguir sentir emoção nenhuma
sem dor
sem emoção
sem felicidade
sem tristeza
sem idéia
sem opinião
sem saber como agir
sem saber como pensar
sem saber o que falar
sem saber como ser você mesma.
achar que vc vai ficar dessa forma pra sempre...
imaginar que vc nunca mais vai conseguir ser aquilo que vc era antes
aquilo q vc é
pensar da forma q vc pensa
agir da forma q vc age
sentir todos os sentimentos que estão esperando ser sentidos...
achar que tudo era uma ilusão antes e que agora quando vc menos esperou, vc ta vendo o mundo de outra forma...de uma forma mais cinza
ou se não
é tudo uma confusão
uma mistura de idéias...onde vc não sabe qual é o certo e qual é o errado
a única idéia concreta que vc tem é que vai tudo melhorar...
que o tempo vai curar
que vc vai acordar um dia
e vai tá tudo igual
a igualdade que sempre reclamamos ser o problema...é a solução
é não conseguir sentir emoção nenhuma
sem dor
sem emoção
sem felicidade
sem tristeza
sem idéia
sem opinião
sem saber como agir
sem saber como pensar
sem saber o que falar
sem saber como ser você mesma.
achar que vc vai ficar dessa forma pra sempre...
imaginar que vc nunca mais vai conseguir ser aquilo que vc era antes
aquilo q vc é
pensar da forma q vc pensa
agir da forma q vc age
sentir todos os sentimentos que estão esperando ser sentidos...
achar que tudo era uma ilusão antes e que agora quando vc menos esperou, vc ta vendo o mundo de outra forma...de uma forma mais cinza
ou se não
é tudo uma confusão
uma mistura de idéias...onde vc não sabe qual é o certo e qual é o errado
a única idéia concreta que vc tem é que vai tudo melhorar...
que o tempo vai curar
que vc vai acordar um dia
e vai tá tudo igual
a igualdade que sempre reclamamos ser o problema...é a solução
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente q sim. Mas por q reclamam depois? Será q os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação".Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, p/ ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo tdo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte,não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês c/ a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter 1, 2 e até 3 namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia dele e d manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir q nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi q se estabeleceu q namoro é sinônimo de cobrança?A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter um a boa companhia p/ ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém p/ fazer e receber cafuné, um colo p/ chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar".Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia d q casar é um péssimo negócio e q uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras.Talvez seja por isso q pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em q nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata d responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o q fazemos c/ as lições q nos chegam.A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender amar se relacionando.Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos q nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos d alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.Arnaldo Jabor
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